A presidenta da Petrobrás, Maria das Graças Foster, incorporou nesta terça (5) a demanda de parcela dos anistiados da companhia no grupo de trabalho formada para estudar as questões dos aposentados (DIP/Presidência 145/13).
O GT agora também fica incumbido de apreciar a demanda dos anistiados pela lei nº8.878/1994, "de que a Petrobrás tome providências junto à Petros para que os recursos retidos no fundo, bem como o tempo de contribuição, sejam considerados para efeito da previdência complementar e respectiva carência no Plano Petros 2". A notificação da empresa veio como resposta à correspondência de 29 de outubro da Comissão de Anistia do Sindipetro-RJ.
- Estamos esperançosos por essa inclusão do nosso caso no grupo de trabalho e pelo empenho da comissão de Anistia do sindicato. Como nós estávamos na Petros na época da demissão, queríamos que esse dinheiro migrasse para o plano petros 2, sem carência de benefício. A maioria já tinha mais de 10 anos de contribuição com a Petros. Eu próprio tinha quase 13 anos na época - explica Fernando Charlier, anistiado em novembro de 2008, hoje lotado no Edifício Sede no Rio de Janeiro.
A direção da FNP irá pressionar para que o grupo de trabalho encaminhe ações concretas de valorização dos aposentados e anistiados da empresa. Nesse sentido, novos atos e protestos contra a discriminação estão anunciados.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias