Petrobrás e empresa de Eike negociam sem aprovação do Cade

A OGX, petroleira de Eike Batista, e a Petrobras consumaram uma operação de compra e venda de ativo sem aprovação do órgão de defesa da concorrência no Brasil, avaliou a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que encaminhou o caso para o tribunal do órgão antitruste.
O negócio entre OGX e Petrobras, que envolve a venda pela estatal de 40% de participação do bloco BS-4, localizado na Bacia de Santos, será julgado pelo Tribunal do Cade, segundo despacho publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. O caso deverá ser apreciado pelo tribunal 30 dias após o envio do pedido pela superintendência.
A Procuradoria Federal Especializada Junto ao Cade se manifestou pela ocorrência de "gun jumping" na operação, ou seja, a realização do negócio sem o aval do órgão antitruste. Com base no parecer da procuradoria, a superintendência do órgão avaliou que houve a infração e encaminhou o caso ao tribunal.
A suposta infração pode levar à anulação da transação, aplicação de multa e a eventual instauração de processo administrativo. De acordo com a legislação, a multa imposta pelo Cade às empresas envolvidas poderá variar entre R$ 60 mil reais e R$ 60 milhões.
"Caberá ao Tribunal do Cade apreciar se houve consumação da operação e suas eventuais consequências", informou a assessoria de imprensa do Cade.
Procuradas, OGX e Petrobras não comentaram imediatamente a decisão da Superintendência do Cade.
A OGX, petroleira de Eike Batista, e a Petrobrás consumaram uma operação de compra e venda de ativo sem aprovação do órgão de defesa da concorrência no Brasil, avaliou a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que encaminhou o caso para o tribunal do órgão antitruste.O negócio entre OGX e Petrobras, que envolve a venda pela estatal de 40% de participação do bloco BS-4, localizado na Bacia de Santos, será julgado pelo Tribunal do Cade, segundo despacho publicado ontem (29/07) no Diário Oficial da União. O caso deverá ser apreciado pelo tribunal 30 dias após o envio do pedido pela superintendência.A Procuradoria Federal Especializada Junto ao Cade se manifestou pela ocorrência de "gun jumping" na operação, ou seja, a realização do negócio sem o aval do órgão antitruste. Com base no parecer da procuradoria, a superintendência do órgão avaliou que houve a infração e encaminhou o caso ao tribunal.A suposta infração pode levar à anulação da transação, aplicação de multa e a eventual instauração de processo administrativo. De acordo com a legislação, a multa imposta pelo Cade às empresas envolvidas poderá variar entre R$ 60 mil reais e R$ 60 milhões."Caberá ao Tribunal do Cade apreciar se houve consumação da operação e suas eventuais consequências", informou a assessoria de imprensa do Cade.Procuradas, OGX e Petrobrás não comentaram imediatamente a decisão da Superintendência do Cade.
Fonte: Terra