Sindipetro-LP realiza ato no EDISA Conselheiro Nébias

Após o ato realizado ontem (27/06) na RPBC, o Sindipetro-LP deu sequência às mobilizações e atividades contra os leilões do petróleo. Somado a isso, já está colocada nas ruas a preparação da campanha reivindicatória, que começa em setembro.

Estimulado pelas mobilizações que varrem o país, o sindicato está indo de unidade em unidade para defender a necessidade de união e força da categoria para que este ACT seja vitorioso. As ruas mostraram o caminho, os petroleiros podem e devem fazer o mesmo.

Além disso, também defendemos a adesão de todos os trabalhadores nos atos que tomam as cidades brasileiras. O Dia Nacional de Lutas, chamado por todas as centrais para o dia 11 de julho, faz parte deste processo e se mostra um importante passo neste sentido.

Nesta sexta-feira (28/06), os dirigentes do Sindipetro-LP estiveram presentes na porta do Edisa Conselheiro Nébias. Além da panfletagem do material que explica a relação entre os protestos no Brasil e a privatização da Petrobrás (leia aqui), o Sindicato levou carro de som para conversar com os trabalhadores de maneira ampla.

CIQUE AQUI para assistir ao vídeo com as intervenções dos diretores do Sindicato

Na intervenção, foram levantadas as principais lutas do período e algumas das demandas mais sentidas pela categoria: luta pelo fim dos leilões, aumento real no salário básico, revisão do PCAC e fim das remunerações variáveis, com a incorporação desses adicionais ao salário básico.

Com o final do ato se aproximando, lamentavelmente a Polícia Militar foi acionada para acabar com a atividade. Segundo a PM, denunciaram o sindicato afirmando que os diretores tinham "invadido" o local. O Sindipetro-LP repudia esta postura e entende que este tipo de medida flerta com o que há de pior em matéria de prática antissindical.

Para nós, qualquer forma de criminalização dos movimentos é um ataque à livre organização dos trabalhadores. Chegou-se ao ponto de um dos policiais estar portando uma arma calibre 12. Um absurdo. Neste sentido, o Sindicato já exigiu da gerência da UO-BS uma explicação para este fato e que tal absurdo não se repita.

Veja as fotos do ato[gallery link="file" order="DESC" orderby="ID"]